A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desautorizou a iniciativa do arcebispo de Recife e Olinda de anunciar a excomunhão da mãe da menina de 9 anos submetida a um aborto na semana passada e da equipe médica que participou da interrupção da gravidez. A menina, estuprada pelo padrasto, estava grávida de gêmeos.
O secretário-geral da CNBB, d. Dimas Lara Barbosa, disse que a mãe da menina não está excomungada, pois agiu sob pressão e com o objetivo de salvar a vida da filha. "Não temos elementos para dizer qual médico está excomungado e qual não está. Depende do grau de consciência de cada um", disse ainda d. Dimas. Segundo o secretário-geral, estão excomungados somente os profissionais "conscientes e contumazes" na prática do aborto.
Durante entrevista coletiva, foi distribuído um documento sobre excomunhão, assinado pelo assessor canônico da CNBB, padre Enrique Pérez Pujol, que destaca o fato de que a punição não deve ser aplicada em meio a uma polêmica. A afirmação de d. José Cardoso Sobrinho sobre a excomunhão da mãe e dos profissionais envolvidos no aborto foi feita um dia depois da interrupção da gravidez.
O secretário-geral da CNBB, d. Dimas Lara Barbosa, disse que a mãe da menina não está excomungada, pois agiu sob pressão e com o objetivo de salvar a vida da filha. "Não temos elementos para dizer qual médico está excomungado e qual não está. Depende do grau de consciência de cada um", disse ainda d. Dimas. Segundo o secretário-geral, estão excomungados somente os profissionais "conscientes e contumazes" na prática do aborto.
Durante entrevista coletiva, foi distribuído um documento sobre excomunhão, assinado pelo assessor canônico da CNBB, padre Enrique Pérez Pujol, que destaca o fato de que a punição não deve ser aplicada em meio a uma polêmica. A afirmação de d. José Cardoso Sobrinho sobre a excomunhão da mãe e dos profissionais envolvidos no aborto foi feita um dia depois da interrupção da gravidez.
Sem comentários:
Enviar um comentário