Os pais que não têm formação, que ainda não descobriram a beleza da sexualidade de uma maneira positiva e apenas vêem o monstro da sexualidade, como é que podem ser os educadores dos seus filhos?", inquiriu. Frisando que os pais nessa situação "têm de recorrer à escola" numa perspectiva de complementaridade, Feytor Pinto sustentou a educação para a sexualidade humana "é muito mais vasta do que a actividade sexual".
A propósito de argumentações histéricas contra programas de educação sexual nas escolas, há que relembrar o óbvio - muitos pais não têm capacidade parental para educar saudavelmente os seus filhos, porque eles próprios apresentam graves dificuldades pessoais e relacionais e uma visão deturpada da sexualidade humana.
Convém relembrar que é no seio " famílias tradicionais" que ocorrem a maior parte os abusos de crianças em Portugal.
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