Vou explicar isto pela última vez. Tentarei explicar devagarinho, como como se fossem mesmo muito burros:
1 – Uma menina de nove anos com 1,36 cm de altura não tem condições biofisiológicas para sobreviver a uma gravidez gemelar.
1 – Uma menina de nove anos com 1,36 cm de altura não tem condições biofisiológicas para sobreviver a uma gravidez gemelar.
2 – Se a gravidez continuasse esta menina morreria.
3 – Se a criança morresse os eventuais fetos nunca nasceriam.
4 – A única forma de salvar a vida desta criança foi interromper a gravidez – provocar o abortamento e eliminar os dois fetos inviáveis.
5 – Não se aplica aqui a teoria do duplo efeito porque o efeito directo resultante da intervenção médica foi o aborto provocado.
6 – Trata-se de aborto terapêutico porque é uma intervenção terapêutica no sentido de salvar uma vida humana.
7 – Foi uma opção clínica ponderada, de acordo com as legis artis médicas e totalmente de acordo com a Deontologia médica.
8 – Os médicos que realizaram o aborto terapêutico são católicos praticantes e já disseram em público que, se fosse hoje, voltariam a fazer o mesmo, pois estava em jogo o imperativo ético de salvar uma vida humana, neste caso a vida de uma criança de nove anos.
9 – Por mais que busquem (e acreditem que o Vaticano tentou), não encontrarão um único médico obstetra que afirme em público que neste caso concreto não se devia fazer um aborto terapêutico.
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