Num assomo de dignidade e discernimento e muito provavelmente por pressão de muitos católicos médicos, o Vaticano vem oficialmente reconhecer que o aborto em certos casos, como no da menina brasileira não deve dar azo a excomunhão por se tratar do imperativo ético de salvar uma vida humana inocente.
Foram textualmente as palavras do o Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, monsenhor Salvatore Rino Fisichella: "Antes de pensar em excomunhões seria necessário e urgente salvaguardar a sua vida inocente". Esta afirmação pública questiona directamente a posição de fundamentalistas radicais, como o Bispo de Olinda e outros santos pedófilos.
Trata-se de uma posição pública do Vaticano - em primeiro lugar porque foi uma afirmação pública proferida ao mais alto nível pela hiperconservadora estrutura pontifícia, em segundo lugar porque foi publicada no L'OSSERVATORE ROMANO, o jornal "oficioso" do vaticano.
Claro que logo vozes histéricas vociferaram contra monsenhor Salvatore Rino Fisichella. Inutilmente.
Se assim falou é porque é o porta-voz oficial do Vaticano para estas questões e tem a confiança pessoal do papa.
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