Pela vida
"A
quebra de seis por cento na venda dos preservativos, em 2008, não preocupa o coordenador nacional para a infecção VIH/sida. Henrique de Barros justifica a quebra com o "aumento brutal" de um milhão de preservativos distribuídos gratuitamente por aquele organismo tutelado pelo Ministério da Saúde. Como em 2007 a distribuição atingiu os sete milhões, significa que no ano passado foram entregues pessoalmente aos portugueses oito milhões de preservativos. Segundo Henrique de Barros, a par do aumento da distribuição gratuita de preservativos pela Coordenação Nacional também se verificou um "aumento dos preservativos distribuídos gratuitamente pelos centros de saúde" no âmbito do planeamento familiar. Contudo, aquele responsável não conseguiu quantificar esse aumento. Contactado pelo CM, o coordenador nacional da Saúde Materno--Infantil e Saúde Reprodutiva, Jorge Branco, remeteu para as cinco administrações regionais de Saúde a gestão da distribuição daquele contraceptivo. Se o acesso aos preservativos não constitui motivo de grande preocupação para Henrique de Barros, o mesmo não se passa com o "aumento das infecções de sida entre os homossexuais". E justifica: "Os tratamentos são bastante eficazes e podem levar a que as pessoas percam o medo e deixem de usar o preservativo. Temos de voltar a insistir, porque é grave que se deixe de utilizar"
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