O negacionismo ou o revisionismo histórico são armas conhecidas de sistemas ditatoriais. Tentar subverter a factualidade histórica através de propaganda com fins ideológicos não é nada de inédito. Fundamentalistas religiosos católicos e muçulmanos aliam-se novamente na propaganda antisionista. Williansom é claramente negacionista, mas nada disso é verdadeiramente novidade, pois é sobejamente conhecida a tendência neonazi, antisionista e de extrema direita do movimento dito tradicionalista. Também parece agora claro para todos que o gesto de Bento XVI foi um profundo erro, sem quaisquer consequências práticas de reconciliação.
O que aprendemos, com este caso sobre os nazis e seus seguidores é que os católicos não podem ficar calados ou aceitar passivamente a mentira e a abjecção. O caso de Wagner é igualmente paradigmático. O seu afastamento inevitável deveu-se à fortíssima reacção da verdadeira Igreja, desde os milhares de leigos que tomaram posição aos próprios Bispos austríacos, fazendo o Vaticano recuar. Portanto, o tempo não é de desânimo mas de firmeza e esperança.
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