Rino Fisichella, amigo pessoal e colaborador muito próximo de Bento XVI vai presidir a um novo dicastério especialmente criado pelo Papa - Conselho Pontifício para a Nova Evangelização.
Trata-se de um cargo prestigiado e de grande influência, e constitui o reconhecimento público, por parte do actual papa, do trabalho desenvolvido por Fisichella á frente da Academia Pontificia para a Vida, onde tomou posições públicas corajosas contra a pena de excomunhão devido a um aborto terapêutico que salvou a vida de uma menina brasileira de nove anos.
Recorde-se que depois da sua intervenção, o Bispo de Recife, desautorizado pelo vaticano, foi forçado a renunciar e substituído por um outro que nada tem a ver com o integrismo católico. Além disso, o vaticano apressou-se formalmente a declarar que neste processo ninguém foi excomungado.
Esta escolha de Bento XVI diz-se nos corredores do vaticano, destina-se a dar uma novo sentido, mais progressista, à nova evengelização, até agora entregue a tendências reaccionárias.
Como Fishiela será brevemente nomeado o mais jovem cardeal italiano.
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