havia uma mulher que vomitava na sanita e comia o próprio vómito, compulsivamente.
acreditava que só assim os alimentos estariam purificados.
às vezes chorava em silêncio durante a noite, uma figura desvanecida, só pele e osso, alimentada por tubos e sondas.
morreu durante o sono, como se a noite, essa terna mãe, a tivesse finalmente encontrado
e lhe limpado definitivamente todas as lágrimas.
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