Há aqui qualquer coisa de mistério neste fé cega que busca a cura. Não é o rabi que a toca, é uma mulher que o toca. o evangelho diz que jesus sente o toque e pára perplexo, pois tinha sentido uma energia saír de si, como se a mulher o tivesse sugado, ou bebido qualquer coisa de si mesmo, é um relato quase mágico, como se não houvesse outra forma de descrever o que ocorreu.
o epílogo é estranho - primeiro a mulher sabe-se ( sente-se ) curada e só depois, ele próprio surpreendido se volta para ela - quem me tocou?
como se a cura , a permanente dádiva , não dependesse da sua vontade humana, sem sequer de uma qualquer natureza divina, mas simplesmente da obstinada fé de uma mulher a esvaír-se em sangue.
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