Um velho de oitenta e tal anos morreu de AVC. Em vez de contactar o INEM, com material e recursos humanos para atender a situações de risco eminente à vida, em vez de enviarem o doente para um verdadeiro serviço de urgências, a família do velho meteu-o numa ambulância qualquer e dirigiu-se ao CS da zona . O homem fez uma paragem cardíaca em frente ao Centro de Saúde, que estava a funcionar normalmente. Morreu no local. Como se provou com esta morte, os centros de saúde não são os locais apropriados para acolher emergências médicas. Não têm equipamento, material, recursos humanos disponíveis e treinados para fazer suporte avançado de vida. E se não o tem durante o dia, em período de regular funcionamento, muito menos o tem à noite, quando os recursos são ainda mais escassos e os equipamentos não aparecem com o luar.
Aproveitar-se esta morte ( provavelmente inevitável) para chincana política e demagogia barata, é nauseante. Mas ultimamente a política e a realidade social portuguesa é feita destes protagonismos nauseabundos.
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