A irmã Julieta, passou bastante tempo da sua vida a fazer pesquisa teológica sobre a condição das mulheres na Igreja, nomeadamente o facto de as mulheres não poderem aceder a um sacramento.
As desculpas esfarrapadas de não haver registo bíblico da presença de mulheres na última ceia parecia-lhe tão frágil quanto inverosímel. De facto, a celebração da páscoa judia é um evento familiar e um evento de mulheres. São as mulheres que preparam a "ceia", que organizam a refeição, o espaço físico, estão presentes, sentam-se à mesa, fazem o pão e distribuem-no, servem o vinho, orientam os comensais. È impensável e completamente impossível na cultura judaica de há dois mil anos, que meia dúzia de homens se juntassem sozinhos numa casa a organizar e a comer uma ceia pascal. Além disso jesus estava sempre rodeado de mulheres. Sempre. Elas seguiam-no na multidão, havia um grupo íntimo de discípulas que o acompanhava por todo lado. Eram as mulheres, quem, segundo os costumes do tempo, organizava os aspectos paráticos daquela pequena comunidade itinerante. Mas para lá da habitual relação de servis fêmeas, o rabi tinha para com as mulheres gestos de revolucionária aceitação. Falava com elas, de pessoa para pessoa, o que era extraordinário, deixava que se sentassem a seu lado, como os homens, a escutá-lo como os homens faziam, e disse até que mais valia essa atitude do nque perder tempo em servis tarefas domésticas.
As desculpas esfarrapadas de não haver registo bíblico da presença de mulheres na última ceia parecia-lhe tão frágil quanto inverosímel. De facto, a celebração da páscoa judia é um evento familiar e um evento de mulheres. São as mulheres que preparam a "ceia", que organizam a refeição, o espaço físico, estão presentes, sentam-se à mesa, fazem o pão e distribuem-no, servem o vinho, orientam os comensais. È impensável e completamente impossível na cultura judaica de há dois mil anos, que meia dúzia de homens se juntassem sozinhos numa casa a organizar e a comer uma ceia pascal. Além disso jesus estava sempre rodeado de mulheres. Sempre. Elas seguiam-no na multidão, havia um grupo íntimo de discípulas que o acompanhava por todo lado. Eram as mulheres, quem, segundo os costumes do tempo, organizava os aspectos paráticos daquela pequena comunidade itinerante. Mas para lá da habitual relação de servis fêmeas, o rabi tinha para com as mulheres gestos de revolucionária aceitação. Falava com elas, de pessoa para pessoa, o que era extraordinário, deixava que se sentassem a seu lado, como os homens, a escutá-lo como os homens faziam, e disse até que mais valia essa atitude do nque perder tempo em servis tarefas domésticas.
Então, porque não aparecem registos bíblicos da presença das discípulas na última ceia?
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