Tenho um amigo que tem coladas na parede as fotografias dos companheiros mortos em missão. Alguns bastante novos, outros mais idosos, caídos em vários lugares do mundo.
Disse-me que o sonho dele é morrer assim, mártir, às mãos de um pobre diabo qualquer, pelo amor em que acredita. Gostava de ser mártir: não daqueles que defendem jihads explosivas mas dos imolados como gado, de mãos limpas, cabeça curvada, sem um esboço de luta
Eu digo-lhe que é maluco.
E ele ri-se de mim - "Ainda vais ver a minha cara nesta parede".
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