Andam por aí umas pobres criaturas que gostam de genuflectir e lamber mãos alheias e fazem disso o cerne da sua pretensa catolicidade.
A discussão é bastante divertida ( lembra-me a discussão sobre o sexo dos anjos) e raia o completo absurdo num momento em que a Igreja católica atravessa a maior crise dos últimos cem anos. Crise essa que está precisamente associada ao "temor reverencial" e à "adoração servil" da figura do "padre", pedra chave de todos os abusos de crianças indefesas e de todas as impunidades.
O caminho para a Igreja Católica de hoje não pode ser o conservadorismo, o pietismo doentio, o folclore religioso ou a diarreia mística. O caminho é inevitável - tem de ser para a frente e não o regresso à autoflagelação barroca.
Claro que há sempre os masoquistas do sagrado ( se não fosse assim não havia gajos a crucificar-se nas filipinas.. E a proclamar que são os únicos e verdadeiros católicos viventes da Páscoa)
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