Quando estamos mais cansados, com vontade mesmo de desistir, recebemos mais um sinal.
A certeza de que os nossos passos não estão sós, que o que nos habita é luminoso, que tocamos tanta gente com o nosso amor. Não devia duvidar tanto. Sempre que duvido há um sopro.
Nada de extraordinário - vozes e presenças de pessoas concretas. Hoje, mais uma vez, numa reunião à tarde, na faculdade.
Teresa de Calcutá foi a minha revelação no ano que passou. Não por ser um ícone religioso fabricado, com ideias retrógradas, mas por ser uma mulher descrente e solitária, por duvidar profundamente e mesmo assim buscar. E, no meio da dúvida e até da descrença mais absoluta, continuar a fazer o bem, porque não há alternativa.
Que outra coisa podemos fazer a não ser o bem?
Que outra divindade nos resta se não amar a humanidade com toda a nossa paixão?
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