Enternece-me sempre quando leio discursos blogosféricos sobre as relações amorosas e a realidade em geral, que recuperam as fábulas e os contos de fadas como pano de fundo de um romantismo existencial distorcido. Se as princesas dos contos de fadas existissem , terminariam assim: A Rapunzel a fazer quimioterapia para cancro da mama, a Branca de Neve com o seu príncipe encantado ( sem tomar a pílula) e a Bela Adormecida nas mãos de um cirurgião plástico.
3 comentários:
Não tem nada a ver com o post, mas vê isto:
https://www.blogger.com/comment.g?blogID=2321276816913891522&postID=7316728296852517538
Lê os comentários todos. Vê as referências à fogueira. Lê os posts dela, no blog, sobre a pena de morte. A isto, Blue, é que eu chamo ódio...
Eu só defendo a doutrina católica tal como sempre foi. É crime? Mas odiar... odeiam estes.
É com isto, precisamente, que não me identifico. Cada vez me distancio mais desta gente.
Das pessoas, nunca das ideias. Ortodoxia doutrinária sempre!
Quanto ao tema do post, és má lool. Eu acredito em príncipes, contos de fadas... Ainda estou à espera de um...
Embora cada vez acredite menos que o vá encontrar... Agora imagina que me apaixonava por um autêntico sapo, o contrário do que eu sempre quis....
É óbvio que isso nunca me aconteceria, mas seria uma grande desgraça se acontecesse...
bem, mas as princesas não vivem no imediato concreto, mas no mediado fantasioso: a Branca de Neve não engravida, volatiliza-se no "e viveram felizes para sempre" que remete interpelantemente para a nossa (in)felicidade concreta; e a Bela Adormecida, essa acordada erótica, não envelhece nunca, era o que faltava LOL bjos concretos, bluesmile, ou lá como se chamam os blog-beijos ;)
:)
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