Santo Agostinho, o arquitecto da visão cristã negativa da sexualidade, encontrou o momento adequado para os seus estudos e ensinamentos como secretário e porta voz do papa Dâmaso I, filho de um bispo.
Dois séculos antes, o filho de um sacerdote tinha-se convertido no papa Sixto (c. 116-125). Houve santos que foram papas que geraram filhos que chegaram a ser papas e santos. O sucessor do papa Anastácio I (399-401) foi o seu filho, Santo Inocêncio I (401-417); Um século mais tarde, o papa São Hormidas (514-523) teve um filho que também alcançou a dignidade do Romano Pontificie: São Silvério (536-537).
O grande papa e doutor da Igreja, dos finais do século VI, Gregório I, era bisneto do papa Felix III e tetraneto do papa Felix II.
Entre os papas do primeiro milénio, aproximadamente 12 deles eram filhos de sacerdotes.
O último papa casado foi Adriano II (867-872). O seu caso, como vimos, não é nenhuma excepção ou anomalia, mas trata-se apenas mais de um na série de esposos e pais, muitos deles aclamados como santos, que serviram a Igreja como bispos de Roma.
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