A minha aluna fala-me da doente que hoje lhe morreu literalmente nas mãos.
Era uma mulher de 94 anos e a morte estava mais ou menos agendada para estes inevitáveis dias de inverno, apesar disso, os lábios tremem-lhe quando me faz a descrição clínica do caso. - -- - Nunca me tinha morrido uma doente.
- Pois, o nosso trabalho é assim, disse-lhe. Eles morrem-nos porque fomos nós que estivemos com eles até ao fim.
1 comentário:
Às vezes até pareces sensível. És um enigma...
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