domingo, dezembro 21, 2008

Funeral

O TMV piscava o sinal de mensagem caída algures durante a madrugada. Antes de ler, já sabia o que era. Ás 5 h 40m, é o que vai constar no atestado de óbito. Sentei-me um bocado no sofá da sala, com um peso no peito e a pensar em coisas subitamente parvas como tenho de comprar uns collants pretos. Entretanto as minhas orquídeas abriram completamente durante a noite - sete flores de um arroxeado exótico a confirmarem a beleza aguda das noites em que uns morrem e outros florescem.
Cortei o caule ao alto e meti-as na jarra, no quarto, para as olhar antes de adormecer.

Sem comentários: