Como era expectável, o papado de Bento XVI foi curto. Já todos o sabíamos.
Legou-nos duas encíclicas que são tudo menos conservadoras e uma lucidez intelectual rara.
Um papado de transição, em que tentou acolher ovelhas perdidas e mudar os fundamentalistas católicos, sem muito êxito, refira-se.
Até ao fim , o que fica deste papado:
- A afirmação definitiva do Concílio Vaticano II, do ecumenismo e diálogo inter-religioso,
- A abertura a igreja aos ateus e à ciência
- A busca da racionalidade em vez do pietismo emotivo e serôdio.
O certo é que este papa pretensamente conservador, conseguiu abrir portas e impor novidades na caquética linguagem cifrada do Vaticano, defendeu princípios ecológicos, falou contra o capitalismo selvagem e o sistema bancário predatório, foi um arauto da paz e dos direitos humanos.
O próximo papa será brasileiro, progressista e aberto ao novo milénio!
O próximo papa será brasileiro, progressista e aberto ao novo milénio!
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