Em tempos de colapso económico e social
e perda de soberania nacional ( ainda por cima induzida internamente como estratégia
política para alcançar o poder ), é fácil encontrar bodes expiatórios e discursos de ódio em que um grupo social de repente acarreta os custos e as
razões da crise.
Em Portugal, os governantes apontaram o dedo aos culpados dacrise nacional – os funcionários públicos, em especial os professores do ensino público e os velhos reformados. De dedo em riste, explica-se aos pascácios a causa da miséria em curso e aponta-se um alvo. De uma penada, acitam-se os cães do ódio e destrói-se um consenso social e a solidariedade intergeracional que foi construída ao longo de décadas.
Em Portugal, os governantes apontaram o dedo aos culpados dacrise nacional – os funcionários públicos, em especial os professores do ensino público e os velhos reformados. De dedo em riste, explica-se aos pascácios a causa da miséria em curso e aponta-se um alvo. De uma penada, acitam-se os cães do ódio e destrói-se um consenso social e a solidariedade intergeracional que foi construída ao longo de décadas.
Para os "infames" bodes expiatórios, há uma solução final - a punição extrema. O campo de concentração do desemprego, da pobreza forçada e da velhice indigente.
Quanto aos velhos, é simples, assim que deixarem de trabalhar, quanto mais depressa morrerem, menor é a dívida pública. Se o trabalho liberta, o desemprego salvífico mata.
Heil!
Heil!
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