A mulher travessa o hall do centro comercial, com um cachecol roxo á volta do pescoço elefantíaco. Caminha lenta e pesadamente, arrastando os corpo todo aos sopetões, primeiro o queixo bamboleante, depois a barriga gigantesca, por último as pernas, onde as dobras celulíticas gelatinam debaixo das saias. A mulher é tão imensa que o ar se mexe quando anda, como se nadasse.
Tomo-lhe o peso com os olhos. Pelo menos 160 kilos num metro e sessenta de altura.
Feitas as contas, a mulher tem qualquer coisa de glorioso como uma estátua grotesca ou um ornamento rocócó.
Feitas as contas, a mulher tem qualquer coisa de glorioso como uma estátua grotesca ou um ornamento rocócó.
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