Há cerca de 2000 anos atrás um carpinteiro judeu foi crucificado depois de um processo sumário. Teria à volta de 35 anos e era um homem incómodo para as autoridades religiosas da época.
O seu crime?
Religioso, basicamente.
O seu crime?
Religioso, basicamente.
O Judeu foi crucificado por blasfémia, por bramar heresias contra as sagradas escrituras, por infringir as normas da ortodoxia religiosa e por ser um agitador social.
Não deixa de ser paradoxal que os seus seguidores matassem tanta gente em nome dos mesmos "crimes".
Assim, sempre que ouço um pretenso católico insultar os outros de "hereges" ou a bramar contra a modernidade, os direitos humanos, a caridade e o pacifismo, relembro as vozes ululantes da multidão atiçada pelos fariseus, os puristas da lei e da norma.
Não deixa de ser paradoxal que os seus seguidores matassem tanta gente em nome dos mesmos "crimes".
Assim, sempre que ouço um pretenso católico insultar os outros de "hereges" ou a bramar contra a modernidade, os direitos humanos, a caridade e o pacifismo, relembro as vozes ululantes da multidão atiçada pelos fariseus, os puristas da lei e da norma.
"Crucifica-o!" - continuam a gritar hoje. E até citam as escrituras, como fizeram os doutores da Lei e os fariseus para justificar a tortura e morte do nazareno.
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