Pelos corredores da escola ouviam-se os urros da professora. Vi-a passar , ululante, uma criatura obesa e colérica a arrastar meia dúzia de meninos de primeiro ano com um ar aturdido corredor fora.
Fechou aporta da sala de aula e continuei a ouvi-la gritar, quase sem acreditar.
As funcionárias explicam-me que é sempre assim. Passa amanhã e as tardes aos gritos com os miúdos. Eles são tão pequeninos. E ninguém faz nada. Os pais meios amedrontados rezam para que ela para o ano não volte à escola. A todos este comportamento parece uma espécie de inevitabilidade.
Sorte a dela que não é nenhum dos meus filhos.
É o que dá ir ás escolas a horas em que nenhum pai lá põe os pés.
E ainda dizem que a avaliação não é necessária... Pois não.
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