A tolerância tácita face ao integrismo católico neonazi nas suas versões mais radicais, como é o caso dos ultras das SFPX, não é aceitável.
Bento XVI, foi claríssimo sobre o tema, mas suas várias e repetidas intervenções.
Basta relembrar a retaliação pública do Vaticano face às afirmações do nazi Williamson e do seu silenciamento compulsivo. Basta lembrar a luta fratricida que hoje as hostes das SFPX atravessam ...
A última encíclica papal, que encheu de abençoada desilusão os aficcionados integristas, é absolutamente clara sobre a perspectiva do Papa Bento XVI face ao Concílio Vaticano II e os magistérios do Papa Paulo V e do Papa João Paulo II. Se alguma dúvida houvesse nos Rad Trads mais alienados, Bento XVI, revelou, mais um vez, de uma forma magistral, a sua incondicional admiração e uma defesa intransigente do Concílio Vaticano II, do ecumenismo, do diálogo inter-religioso e da doutrina social da Igreja, iluminada pelos ventos de progressimo católico dos anos sessenta. Nisso, Bento XVI é firme e inabalável.
O ùltimo Motu Proprio sobre lefebvrianos, que formalmente acaba com a Ecclesia Dei, coloca as discussões sobre a reintegração dos cismáticos directamente onde deve estar - sob a alçada da Santa Inquisição.
Trata-se, como refere o Papa de uma questão de dissensão doutrinária - mas, não foi assim em todos os Cismas que a Igreja Católica enfrentou?
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