Todos sabemos que alguns beatos salivam pavlovianas excitações quando se aproximam da comunhão.
Preferem lamber a hóstia da mão do padre do que tomá-la nas mãos e alimentar-se como adultos (espiritualmente falando, claro, e isto não é uma metáfora).
Neste acto de ser alimentado por outro, como uma criança ou um incapaz, ainda por cima com as mãos, é praticamente impossível que gotículas de saliva não passem das linguas estendidas e húmidas para as mãos do padre, saliva essa que contamina a hóstia seguinte. Ou seja, ao fim de meia dúzia de pessoas terem comungado por este processo um bocado nojento, já as mãos do padre estão mais que contaminadas de salivas misturadas.
Há quem goste disso.
São gostos pessoais sem qualquer fundamento doutrinário a não ser algum pietismo mágico.
Mas, se está em causa a vida e a saúde das pessoas, será lícito que as excitações pessoais se sobreponham ao interesse comum e à defesa da vida?
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