Alguns defendem a morte de pessoas como um direito do Estado à "legítima defesa".
As chacinas de ontem na China como da semana passada no Irão, assentam neste pressuposto. A legítima defesa do Estado ou da sociedade contra "criminosos".
Sabemos onde esse conceito levou, ao longo da história. Desde Auchwitz, passando pelos Gulags ,até guantanamo, desde as chacinas religiosas medievas em nome da cristandade, passando pelos corredores da morte onde milhares esperam e execução anunciada.
Mas a voz dos católicos não pode ser essa.
Um católico não pode, em verdade, defender a pena de morte de uma pessoa humana. Nunca, em qualquer circunstância. Nem pode defender a guerra, ainda que eufemisticamente lhe chame de guerra justa, nem clamar cruzadas contra infiéis ou pretensos hereges.
Pois, "está escrito no Gênesis que o sangue de Abel, morto pelo irmão Cain, grita da terra para Deus (cfr 4, 10). E infelizmente, hoje como ontem, este grito não cessa, porque o derramamento de sangue humano continua por causa da violência, da injustiça e do ódio. "
POis, para os cristãos, a vida das pessoas é sagrada e pertence somente a Deus.
POis, para os cristãos, a vida das pessoas é sagrada e pertence somente a Deus.
São estas as palavras do papa e era bom que ouvissem este grito lancinante contra a violência, a guerra, o ódio religioso e a pena de morte.
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