O discurso salazarento sobre a "bondade intrínseca" da pobreza regressou em força.
Não só a pobreza é um bem de per si, como um objectivo nacional a alcançar, como qualquer coisa de salvífico ou sacramental.
A sombra do salazar, o velho eunuco que aperfilhava meninas púberes em S.Bento e criava galinhas nas traseiras do palácio, aparece agora nas caras luzidias dos pregadores do miserabilismo.
Como se ser pobre fosse uma questão de dignidade ou de competência política.
Entendamo-nos - Salazar morreu pobre mas roubou muito.
Roubou os sonhos, a vida e o futuro a milhares de portugueses.
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