Em 2001, o cardeal Ratzinger enviou uma carta a todos os Bispos católicos. Nessa carta era ordenado o silêncio, sob pena de excomunhão, para todas as investigações de abusos sexuais de crianças, e que todos os casos deveriam ser reportados directamente para o seu gabinete. Ratzinger afirmava que a Igreja teria jurisdição perante esses casos, permitindo-lhe efectuar todos os inquéritos à porta fechada, e que teria o direito de manter as evidências confidenciais num período de 10 anos, contado a partir do momento em que o queixoso atingisse os 18 anos de idade.
Objectivamente isto impedia que as vítimas denunciassem os crimes às autoridades e que os criminosos fossem punidos pelo sistema legal.
A notícia, publicada aqui, nunca foi desmentida.
Desde 2001, a justiça da Santa Sé já tratou de cerca de três mil acusações de pedofilia feitas a padres católicos, disse hoje um magistrado do Vaticano."
Os casos de pedofilia não são recentes.O que é recente é as vítimas falarem e tomarem posições npúblicas fora das malhas de silêncio da Igreja.
Já em 1922 o Papa Pio XI elaborou um documento, "Crimen Sollicitationis", sobre o problema.
Tratava-se de normas a seguir nos casos de solicitação de sexo na altura das confissões (..) e de outros delitos mais graves, como o abuso sexual de menores, pois já há mais de 80 anos havia a consciência de que este problema existia. Só que se foi sempre procurando que não transparecesse para fora dos muros da Igreja.
Desde 2001, a justiça da Santa Sé já tratou de cerca de três mil acusações de pedofilia feitas a padres católicos, disse hoje um magistrado do Vaticano."
Os casos de pedofilia não são recentes.O que é recente é as vítimas falarem e tomarem posições npúblicas fora das malhas de silêncio da Igreja.
Já em 1922 o Papa Pio XI elaborou um documento, "Crimen Sollicitationis", sobre o problema.
Tratava-se de normas a seguir nos casos de solicitação de sexo na altura das confissões (..) e de outros delitos mais graves, como o abuso sexual de menores, pois já há mais de 80 anos havia a consciência de que este problema existia. Só que se foi sempre procurando que não transparecesse para fora dos muros da Igreja.
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