Fala-se, em surdina da possibilidade da demissão deste papa.
Fala-se, em surdina, dos entraves ao processo de beatificação de JPII por causa da pedofilia clerical. Sabe-se hoje que João Paulo II foi conivente com o silêncio e mesmo com o apoio e amizade pessoal a padres abusadores como Marciel Maciel, fundador de uma ultra-conservadora congregação os Legionários de Cristo.
Fala-se, em surdina, dos entraves ao processo de beatificação de JPII por causa da pedofilia clerical. Sabe-se hoje que João Paulo II foi conivente com o silêncio e mesmo com o apoio e amizade pessoal a padres abusadores como Marciel Maciel, fundador de uma ultra-conservadora congregação os Legionários de Cristo.
Esta congregação tradicionalista foi fundada com os auspícios de Pio XII. Em 12 de Junho de 1946, Maciel visitou pessoalmente o Papa Pio XII, que acolheu com especial interesse seu projeto apostólico e educativo e abençoou a nova congregação. Em 25 de maio de 1948 Pio XII outorga o Nihil obstat à Legião de Cristo.
A primeira investigação de abusos de menores contra este padre conservador foi conhecida precisamente em 1957. Sem qualquer efeito prático.
Ao longo das décadas seguintes, Maciel foi um inveterado violador de menores e os abusos sexuais de menores eram práticas habituais na sua congregação religiosa ultra-ortodoxa, "ascética" e devota. Sobretudo nos seus seminários em espanha, ao mesmo tempo que defendiam a mais restritiva e distorcida moral sexual católica, contra a contracepção, o preservativo e o aborto terapêutico. Aliás, o padre Cristóforo Fernández, procurador-geral da ordem, também foi amante de Maciel e aliciador de jovens para o predador sexual. De recordar que até à pouco tempo, os Legionários prestavam veneração ( quase adoração) ao “pai” fundador, um santo, “vítima inocente” de falsas acusações. Tal como noutras seitas e movimentos católicos, a dependência dos Legionários para com o seu "fundador " era total.
João Paulo II sempre protegeu este abusador e a Legião de Cristo (houve centenas e centenas de denúncias dirigidas ao Vaticano de que o papa teve pessoalmente conhecimento) e nunca contra ele foi accionada qualquer processo judicial. Em bom rigor, o Vaticano só reagiu ao tema quando os inúmeros filhos do padre começaram a pedir dinheiro.
João Paulo II sempre protegeu este abusador e a Legião de Cristo (houve centenas e centenas de denúncias dirigidas ao Vaticano de que o papa teve pessoalmente conhecimento) e nunca contra ele foi accionada qualquer processo judicial. Em bom rigor, o Vaticano só reagiu ao tema quando os inúmeros filhos do padre começaram a pedir dinheiro.
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