segunda-feira, julho 06, 2009

Três funerais e um casamento

Tem sido assim nos últimos meses.
Da vida e da morte e nós à volta de caixões como de berços.
Ou a sombra da morte que perpassa e nos toca com as suas asas de esmagadora libertação.
E é mesmo aqui - no coração do amor e da morte - a misteriosa mas profunda e intensa experiência de deus.
Um deus que não precisa de maiúscula porque nada tem de magestático.
O amor não precisa de um qualquer temor reverencial.
Se precisar, não é amor mas outra coisa qualquer. Não é deus mas um ídolo.
Um DEUS magestático que precisa de adulações, libações, incensos, ladainhas em latim e sacrifícios humanos, não é o deus dos cristãos, é uma divindade pagã.

Sem comentários: