quarta-feira, outubro 22, 2008

SONHADORES CAPAZES SEJAMOS

Agora vamo-nos deitar ao mar
do sono.
Cada um de nós de sua casa-rocha,
agora se vai deitar.
De horizontais falésias sejamos sonhadores capazes,
de verticais andorinhas riscados.
A espuma nos poalhe de branda nata branca
os corações mumificados pelo abandono
do sono,
diária morte nocturna
a nós deitada.

Daniel

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