Os números do aborto no mundo não estão relacionados com legislação restritiva. Ou seja as mulheres que querem abortar fazem-no quer o aborto seja legal ou ilegal - a percentagem de abortos por país é sensivelmente a mesma quer eles sejam legais ou ilegais. A única coisa que varia com a despenalização é a mortalidade das mulheres.Por exemplo, entre 1996 (quando legalizou o aborto) e 2007 a África do Sul viu baixar em 90% a taxa de mortalidade de mulheres que abortaram.
No Uganda, onde o aborto é ilegal e se incentiva à abstinência, a taxa de abortos foi de 54/1000 em 2003, mais do dobro dos Estados Unidos e o quíntuplo da Europa Ocidental. A região do mundo com um dos mais elevados indices de aborto é a América latina, onde o aborto é ilegal na maior parte dos países e o acesso à contracepção pouco facilitado.
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