Não é nada de novo da história da Igreja haver pequenos grupos de dissidentes que não aceitam a validade de alguns Concílios Católicos . Até ao século IX, houve sete concílios ecuménicos reconhecidos tanto pela Igreja Católica como pela Igreja Ortodoxa. Desde então, a Igreja Ortodoxa não tem reconhecido como ecuménico mais nenhum concílio, ao passo que a Igreja Católica continuou a convocar e realizar concílios ecuménicos em comunhão plena com o Papa.
No entanto, ainda recentemente os vetero-católicos rejeitaram as decisões do Concílio Vaticano I (1869-1871), que definiu o dogma da Infalibilidade Papal. Mais recentemente, um outro grupo minoritário uma organização ultratradicionalista autodenominada FSSPX, recusa o Concìlio Vaticano II. Tanto uns como outros não estão em comunhão com a Igreja Católica e o fundador da FSSPX, que iniciou o Cisma, morreu excomungado pelo Papa João Paulo II. Já nessa altura o Vaticano ( na pessoa do negociador Cardeal Ratzinger) tudo fez para que a dita organização permanecesse em comunhão com Roma, mas o cisma foi inevitável.
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