Continuo a ouvir loas ao comportamento nipónico em cenário de catástrofe - a ordem, o rigor, a docilidade do povo às normas como tema encantatório de qualquer aspirante a Fuhrer que delicia os comentadores políticos.
Amelie Nothomb no livro Stupeur et tremblements descreve bem o que se passa sob um cenário idílico de funcionalidade organizada - a rigidez hierárquica, a violência sofisticada semiencoberta mas nem por isso menos assassina. A posição social das mulheres no Japão nada tem a ver com a liberdade ocidental.
A nível da perversão sexual os japoneses batem pontos aos médios cidadãos europeus. Um país em que máquinas com moedas vendem roupa interior feminina usada ( de meninas adolescentes) para excitação dos machos, tem qualquer coisa de muitíssimo obscuro.
Antes a histeria soalheira e desordeira dos povos mediterrânicos, a gritaria e o lamento face ao drama.
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