"Falar em reformas depois de ter estado mais de uma década no poder como primeiro-ministro e após cinco anos em Belém, falhando as reformas de que o país nessa altura, como hoje, carecia, deixando-o envolto em sombras, escândalos e entregue aos BMW do bloco central dos interesses que geraram os BPN e BPP da nossa desgraça recente, para vir agora fazer um discurso como o que produziu, deixa antever o pior. Ignorar o que aconteceu em Wall Street, na Irlanda ou na Grécia, revela a existência de uma agenda própria. E falar em transparência do Estado e das instituições é de quem já se esqueceu do caso das escutas, da protecção aos amigos e da falta de esclarecimentos sobre os negócios em que andou metido com Oliveira e Costa e o clã da Coelha. Pagar impostos todos pagamos, mas nem todos o conseguem fazer pelas razões que ele o fez, mesmo que o quisessem. "
Sem comentários:
Enviar um comentário