1 - As afirmações públicas de Bento XVI sobre a admissibilidade do preservativo como prevenção da SIDA constituem, formalmente uma importante ruptura com o discurso habitual do Vaticano.
Esta ruptura foi aplaudida e sublinhada por milhões de Católicos ( Bispos, padres, laicos e comunidades católicas) em todo o mundo, assim como organizações internacionais de combate à SIDA e pela própria ONU.
2 - Que haja algumas franjas minoritárias tradicionalistas que neguem os factos não é nada de estranhar.
Afinal, o negacionismo faz parte da matriz cultural dos Rad Trads, basta lembrar as teses negacionistas do nazi Williamsom, de quem são fervorosos admiradores.
3 - Mas quando alguns rads trads, se apressam a proclamar que as afirmações públicas do papa Bento XVI são "um acto contrário ao ensinamento constante da Igreja", e que como tal, "não gozaria da presunção de infalibilidade que é própria do magistério ordinário quando conforme à tradição" ( quão longe vai a estrombólica defesa do conceito da tendencial infalibilidade papal !), então temos a certeza definitiva de que as afirmações públicas do Papa, se bem que moderadas pela subtileza que lhe é característica, são, ipso factus, uma REVOLUÇÂO.
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