Um fim-de-semana em cheio. A generosidade das pessoas, mesmo aquelas que têm algumas dificuldades. A generosidade dos voluntários, quase todos jovens, que abdicarem de algumas horas em favor dos outros.
ESte sentido comunitário que nos faz ter orgulho em sermos portugueses - quanto maior a crise, maior solidariedade e a vontade de ajudar os outros.
E uma coisa que já aprendi há muito tempo em lides várias - os mais generosos e solidários são sempre os mais pobres.
No entanto esta solidariedade aflita e aflitiva tem qualquer coisa de preocupante. As pessoas dão aos outros sempre com uma pontinha de narcisismo porque também gostariam de ser ajudadas numa situação difícil.
Este ano, ao darem mais, alguns dizem - quem sabe se este ano não serei eu o necessitado...
No entanto esta solidariedade aflita e aflitiva tem qualquer coisa de preocupante. As pessoas dão aos outros sempre com uma pontinha de narcisismo porque também gostariam de ser ajudadas numa situação difícil.
Este ano, ao darem mais, alguns dizem - quem sabe se este ano não serei eu o necessitado...
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