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A estratégia é perversa, embora simplista: se estivéssemos na iminência de um referendo com probabilidades de ser perdido diziam que há valores que não podem ser referendados; enfrentando a certeza da aprovação da alteração legislativa no Parlamento, nada disso, o povo passa a ser quem mais ordena e toca de exigir referendos. A hipocrisia beata não tem limites.
Esquecem-se que o povo é de facto quem mais ordena - vivemos em democracia representativa e a larga maioria dos cidadãos votaram em partidos que tinham inscrito no seu programa o casamento civil de casais homossexuais.
Esquecem-se que o povo é de facto quem mais ordena - vivemos em democracia representativa e a larga maioria dos cidadãos votaram em partidos que tinham inscrito no seu programa o casamento civil de casais homossexuais.
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