No gabinete do último andar assisto ao descer da noite sobre a cidade.
Não é tão lento como noutras latitudes , é apenas o dia que amarelece até caír sobre a orla dos campos lá ao fundo onde as margens da cidade desaparecem.
Abro as janelas e a noite inunda gabinete, os pirilampos das casas, o lampejo do trânsito à hora de ponta, a mulher que fuma à janela do 12º andar e aqui estou eu nesta serenidade-de-fim-de-dia, numa outonal felicidade que vem deste ar frio.
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