À tarde, os pássaros, as crianças, os cães e alguns velhos aparecem no jardim a boiar as sobras do naufrágio do dia.
Serpenteiam entre a relva, pequenos duentes diáfanos atentos ao adejar das cores.
Agora, que o sol de outono se espraia obliquamente, a esperança grafitada nos muros brancos
torna-se óbvia como uma erecção.
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