A espiritualidade do tempo de Jesus tinha por base a Lei, a Tora. Jesus também a virou do avesso - não a rejeitando mas relativizando-a.
"O Sábado foi feito para o homem e não o homem para o Sábado", diz Ele (Mc 2, 27). Por outras palavras, as leis do shabath e, implicitamente, todas as leis de de deus, pretendem servir-nos a nós, seres humanos. Nós não existimos para servir ou adorar a lei - isso seria idolatria.
Por isso Jesus sentia-se perfeitamente livre para transgredir a Lei, sempre que observava que era nociva às pessoas. O comportamento de Jesus, no entanto era considerado irremediavelmente escandaloso, sobretudo quando Ele ensinava os discípulos a fazerem o mesmo (Mt, 12, 1-5). O que interessava a Jesus eram os homens e as suas necessidades. Tudo o resto girava à volta disso.
Albert Nolan - Jesus Hoje
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