quinta-feira, novembro 13, 2008

À flor da pele

A minha pele é de uma fragilidade extrema. Qualquer contacto com substância agressivas e ei-la que riposta em vermelhidões rebeldes. Não gosta de certos tecidos ou perfumes, do ar frio. Mesmo o sol tem de ser limpo de fadigas excessivas.

Gosto da minha pele assim, duma brancura excessiva, feita de abraços.

És fofinha como uma nuvem, disse-me uma vez o meu filho mais novo.

Foi o elogio mais macio que algum dia me deram.

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