" Pode um cristão ser moderno?", perguntou um jovem ao Bispo do Porto, Manuel Clemente.
Seguiu-se uma singela lição de história e de doutrina, para concluír o que qualquer católico minimamente culto sabe - um verdadeiro cristão não pode ser outra coisa, já que a modernidade reconduziu o cristianismo à sua essência e permitiu-lhe a reconfiguração da sua matriz fundamental.
Valores como o laicismo e o secularismo, por exemplo que são uma matriz radicalmente cristã - a separação clara do poder político com o religioso ( dai a césar o que é de césar), o racionalismo, os direitos humanos, a noção do bem comum, a liberdade e o livre arbítrio, tudo conquistas da modernidade que nos reconduzem ao âmago da mensagem cristã.
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