Durante o periodo mais negra da ditadura Argentina de extrema direita, os esquadrões da morte cometeram terríveis crimes contra a humanidade.
Entre os desaparecidos e torturados, defensores da liberdade, democracia e direitos humanos havia milhares de católicos. As igrejas esvaziavam-se de crentes - milhares de catequistas e outros, desapareceram. Os cristãos desenvolveram nas suas liturgias uma maneira dramática de celebrar a sua fé, esperança e resistência. Durante a liturgia, lia-se em voz alta a lista dos “desaparecidos” e, a cada nome, alguém se levantava para dizer “Presente!”. Os “desaparecidos” estavam presentes no seu nome e na sua dignidade únicos, e cada um tinha ainda a sua voz, através das suas irmãs e irmãos dedicados. A congregação retirava força e coragem destas pessoas para continuar a construir o reino de Deus, apesar do risco de tortura e de morte violenta.
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