Vivemos no tempo mais extraordinário da história da humanidade. Pela primeira vez na história humana a tecnologia e o conhecimento científico quebraram as barreiras da morte - estamos a envelhecer rapidamente em todo o planeta, graças ao aumento inacreditável da esperança de vida.
Em apenas um século vivemos o dobro - passámos dos quarenta aos oitenta anos. Para termos a noção de quão extraordinária é esta conquista seria o mesmo que daqui a cem anos, em média, todas as pessoas acharem ser expectável viver 160 anos. Ao envelhecimento populacional - uma conquista do século XX - junta-se a explosão demográfica. Nunca, na história da humanidade houve tantos seres humanos, e a velocidade com que a população começou a crescer desde o iníco do século passado ( sobretudo a partir da década de 50/60 é absolutamente vertiginosa. Ou seja, em termos leigos, multiplicamo-nos como coelhos a ponto da nossa espécie estar a fazer uma enorme pressão ecológica no planeta e a destruír os recursos disponíveis.
Mesmo assim, a bomba malthusiana ainda não estilhaçou o planeta. Em parte porque os avanços tecnológicos permitiram que a partir dos anos 70/80 do século XX, a agropecuária aumentasse sua produtividade para níveis nunca vistos e sobretudo porque o controle eficaz da natalidade está ater alguns efeitos positivos na "bomba demográfica".
Mesmo assim, a bomba malthusiana ainda não estilhaçou o planeta. Em parte porque os avanços tecnológicos permitiram que a partir dos anos 70/80 do século XX, a agropecuária aumentasse sua produtividade para níveis nunca vistos e sobretudo porque o controle eficaz da natalidade está ater alguns efeitos positivos na "bomba demográfica".
Por último a revolução das tecnologias da informação a partir da década de 90 do século XX trouxe duas revoluções inacreditáveis - um mundo global, em permanente conexão, e o conhecimento acessível para todos.
Portanto, o mundo desenvolvido do século XXI é assim - extremamente populoso, altamente urbanizado, com recursos extraordinários da ciência e da tecnologia, com baixas taxas de natalidade e de mortalidade, em conexão e com acesso directo a todas as formas de conhecimento e erudição.
Ou seja, somos imensos, somos mais saudáveis e felizes, somos mais altos, vivemos mais. Somos mais cultos, mais iguais, mais letrados e solidários, com uma consciência global que nunca aconteceu na nossa história.
Tempos fascinantes.
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