"Pois se já era claro que o zigoto humano não é homem em acto, os novos conhecimentos levam a afirmar que ele não é sem mais, "homem em potência", já que não o é senão "EM POTÊNCIA CONDICIONADA". Durante as suas primeiras fases, no embrião não existe (sequer) uma potencialidade univocamente especificada. De facto, à individualização de um novo ser humano pertencem duas propriedaders - a propriedade da unicidade - qualidade de ser único - e a propriedade da unidade - realidade positiva que a distingue de toda a outra, isto é, um ser só. Ora existe uma ampla evidência experimental que demonstra que estas duas propriedades fundamentais não estão definitivamente estabelecidas no novo ser em desenvolvimento antes de terminar a nidação. "
Anselmo Borges (2003) Corpo e Tarnscendência, Fundação Eng António de Almeida, Porto
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