O meu problema é que se deixo a minha sensibilidade aos outros aflorar livremente
( é isso a caridade?) fico exposta, em carne viva, face ao sofrimento alheio, dilacerada com as dores de estranhos que faço minhas, como se a capacidade de penetrar no seu mundo fosse tão natural como respirar.
Em dias assim a violência do mundo parece-me tão insuportável como a sua beleza.
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