"Numa das minhas últimas visitas a Londres, para fazer umas entrevistas de cinema, conheci o correspondente londrino do "pregador maldito" lisboeta. Em vez de apanhar o comboio de Heathrow para a cidade preferi antes um táxi, e saiu-me na rifa mais um chofer apocalíptico.
O homem veio o tempo todo a sarrazinar-me com os mais desagradáveis e gráficos pormenores do fim do mundo tal como ele tinha a certeza absoluta, absolutinha, que se ia dar, olhando para trás de vez em quando, para se certificar de que eu estava a prestar atenção e era merecedor de salvação
À chegada ao hotel, e depois de receber o dinheiro da corrida, o taxista estende-me dois cartões. O primeiro, era o da "igreja" que ele frequentava e onde eu deveria dirigir-me para ouvir a boa nova. O segundo, era de um clube de garotas e strip. Quando lhe fiz estranhar este, respondeu-me: "É para se divertir um bocado antes de ser salvo."
O homem veio o tempo todo a sarrazinar-me com os mais desagradáveis e gráficos pormenores do fim do mundo tal como ele tinha a certeza absoluta, absolutinha, que se ia dar, olhando para trás de vez em quando, para se certificar de que eu estava a prestar atenção e era merecedor de salvação
À chegada ao hotel, e depois de receber o dinheiro da corrida, o taxista estende-me dois cartões. O primeiro, era o da "igreja" que ele frequentava e onde eu deveria dirigir-me para ouvir a boa nova. O segundo, era de um clube de garotas e strip. Quando lhe fiz estranhar este, respondeu-me: "É para se divertir um bocado antes de ser salvo."
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