Domingo, RTP2. É especialista em Marketing, segundo percebi e fala um fluente português da linha. Num programa religioso patrocinado pela televisão pública portuguesa defende arduamente a religião muçulmana e os seus valores sobre o papel das mulheres.
Para ela, claramente a religião muçulmana é única a que defende os valores da família, pois define com clareza o papel da mulher – em casa, no serviço doméstico, cuidadora dos filhos.
A culpa dos horrores da sociedade de hoje está no trabalho feminino e nesta ideia das mulheres não terem um papel social predeterminado.
Tal discurso está integralmente de acordo com os tradicionalistas catolaicos.
Enquanto a oiço, incrédula, relembro imagens de mulheres a serem lapidadas e chicoteadas em praça pública ou vergastadas pela “polícia dos bons costumes” do Irão porque mostraram uma nesga do tornozelo.
Pelo meio, a muçulmana portuguesa deixa escorregar uma confidencia – a conversa amena que teve no Cairo com uma estudante de gestão . No Cairo, onde, fez questão de afirmar “tem liberdade “. Liberdade para usar a fatiota islâmica. Como se em Portugal não houvesse plena liberdade de vestir fardas religiosas ou outras. ( Eu por mim é que tenho dúvidas de poder ir a um país islâmico sem ter de me submeter à ignomínia de andar de cabeça coberta á força. Ah… mas esqueci-me, nos países islâmicos as mulheres têm mais liberdade. Assim o afirma o interlocutor dando como exemplo… as mulheres no Irão).
Que seja o erário público e os meus impostos a financiarem dislates destes .....
Para ela, claramente a religião muçulmana é única a que defende os valores da família, pois define com clareza o papel da mulher – em casa, no serviço doméstico, cuidadora dos filhos.
A culpa dos horrores da sociedade de hoje está no trabalho feminino e nesta ideia das mulheres não terem um papel social predeterminado.
Tal discurso está integralmente de acordo com os tradicionalistas catolaicos.
Enquanto a oiço, incrédula, relembro imagens de mulheres a serem lapidadas e chicoteadas em praça pública ou vergastadas pela “polícia dos bons costumes” do Irão porque mostraram uma nesga do tornozelo.
Pelo meio, a muçulmana portuguesa deixa escorregar uma confidencia – a conversa amena que teve no Cairo com uma estudante de gestão . No Cairo, onde, fez questão de afirmar “tem liberdade “. Liberdade para usar a fatiota islâmica. Como se em Portugal não houvesse plena liberdade de vestir fardas religiosas ou outras. ( Eu por mim é que tenho dúvidas de poder ir a um país islâmico sem ter de me submeter à ignomínia de andar de cabeça coberta á força. Ah… mas esqueci-me, nos países islâmicos as mulheres têm mais liberdade. Assim o afirma o interlocutor dando como exemplo… as mulheres no Irão).
Que seja o erário público e os meus impostos a financiarem dislates destes .....
2 comentários:
Este blog é nojento e repulsivo.
É triste ter conhecimento de gente tão abjecta no mundo. Absolutamente intragável.
A blogosfera merece-me todo o respeito, por isso, nunca mais entrarei nesta coisa aberrante.
Que nojo...
Magdalia:
De facto, quando se coloca ou se denuncia num blogue o fundametalismo religioso, quem tem acesso a essa informação sente um sentimento de abjecção e indignação.
Mas não é por isso que devemos deixar de denunciar o fundamentalismo religioso nas suas váris vertentes e de proclamar uma evidência - quer o fundamentalismo católico (travestido de tradicionalismo tridentino, ou de conservadorismo serôdio, ou de nazismo religioso), quer o fundamentalismo cristão evangélico, são a fotocópia do fundamentalismo islãmico.
Mas mais que classificar os fundamentalistas de "gente abjecta", seria útil denunciar a sua existência e pensar em modos inteligentes de diminuir o seu impacto nas sociedades democráticas e laicas onde (ainda ) temos o privilégio de viver.
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