A experiência mais comum de miquelina, não era apenas a consciência vaga da vergonha e humilhação. Aquilo que a acompanhava, desde que abria os olhos até que adormecia de exaustão era a brutalidade da solidão silenciada. Não tinha ninguém, absolutamente ninguém, com quem pudesse falar de coração aberto.
Por isso mesmo, durante a missa, miquelina punha-se a fantasiar sobre as melhores formas de se matar. A ideia dava-lhe alento. Isso e a comunhão.
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